Em primeiro lugar, gostaria de dar os parabéns ao meu grande amigo e irmão, Daniel Cruz, e à Fátima Gehlen pelo excelente evento que presenciei no último sábado.

Passei o dia todo com o meu caderno de anotações e gostaria de compartilhar alguns aprendizados com vocês.
Começamos o dia com a palestra de um baita cara chamado Ronan Mairesse – da palestra dele, anotei:
Nosso estado de humor altera performance. Começou assim mesmo, dando soco no estômago mesmo. Quantas vezes a gente vai fazer algo que não está tão a fim? O que acontece? O foco não vem, a gente olha de 5 em 5min para ver o whatsapp e aquela tarefa que era simples, passou a ser um caos, uma dor de cabeça. Estado de humor altera performance, definitivamente. Como ficaria a tarefa se o seu humor estivesse estabilizado e o foco concentrado no presente???

Seja interessante para as pessoas – que elas vão lembrar de ti. Sobre essa parte, o Ronan falou sobre como foi convocado para a Seleção Brasileira de Futebol Feminino. Tudo começou com o uso inteligente das redes sociais, ele usa bastante o Linkedin – seguindo pessoas com potencial de prospects para o seu negócio. Por isso, o palestrante reitera de estarmos sempre atentos às nossas mídias, respondendo as perguntas que chegam, procurando conversar com as pessoas, ajudando-as.
Da segunda palestra, da Iva Cardinal, aprendi mais sobre Liderança Compartilhada. Ela tratou de explicar a diferença entre o estilo de liderança tradicional, e o estilo de liderança compartilhada. Vou “roubartilhar” dois slides da palestra dela aqui para vocês:
Ou seja, enquanto que na liderança tradicional, as ordens vem de cima para baixo; na liderança compartilhada, o líder é a pessoa que dá sentido e organiza a empresa – ele dá o tom da orquestra, com base na verdade da empresa.
Ela também falou de cases de liderança compartilhada – comentou do Case da Incorporadora WikiHaus de Porto Alegre. Para a construção de novos prédios, eles estão reunindo a comunidade e públicos específicos para rodadas de design thinking, no intuito de entender o que as pessoas valorizam num prédio ou num apartamento.
Para mim, o maior exemplo de liderança compartilhada é a Mercur, aqui, de Santa Cruz do Sul. Um grande exemplo que nos honra e nos motiva a “pensar fora da caixa”. E, mais do que isso: saber que sim, é possível operar grandes mudanças quando sabemos exatamente porque a nossa empresa existe.
Almoçamos lá mesmo, no Colégio Mauá, e aproveitei para participar de dinâmicas de trocas de cartões.
Olhem, que legal. Tudo foi pensado para que a gente interagisse mesmo.
A parte da tarde começou com o grande militar Antônio Medeiros.
Ele começou desafiando a plateia para que déssemos um bravo “boa tarde”. Foi só na terceira tentativa que cumprimos a missão, enquanto ele dizia, em tom forte no microfone: “Aos líderes da cidade que tem o dobro da média do PIB nacional, boaaa tardeeee!” Desse exemplo, que era para ser só um “boa tarde”, foi o elemento que costurou toda a palestra – ele explica: “se vocês não deram um entusiasmado “boa tarde” antes, foi minha culpa; quando eu exaltei vocês e a sua cidade, vejam a vibração que ficou o “boa tarde”. A partir dai, ele nos deixou de olhos bem abertos durante toda a palestra, grifando sempre a importância do líder na condução de uma equipe.
Ressaltou, enfaticamente, que o que orienta a atuação de um líder é a sua influência. “Se você quer liderar, é preciso que você se olhe no espelho e veja o que está refletindo. Pois é este reflexo que vai aparecer para o colaborador.”

Para finalizar o dia, subiu ao palco, o grande professor Roberto Shinyashiki.
Confesso para vocês que é bem desafiador extrair “pedaços” da palestra dele, porque tudo me parece tão importante. Ele fala muito sobre a criação de filhos – ele é pai de 5 – e isso, por si só, já dariam inúmeras obervações. Sobre pais e filhos, posso destacar algo que ele diz, que é: “Meu filho, a vida vai ser dura, como você vai resolver isso?” Oferecer ao filho a chamada autoresponsabilidade. Ele insiste nisso e faz todo o sentido para mim.
Depois disso, também falou sobre negócios, obviamente. O cara é fera, escutem essa:
” Se você quer ganhar dinheiro, ajude os outros a ganharem dinheiro”. Ele completa dizendo assim: ” Se eu lhe ajudar a realizar o seu sonho, você vai me ajudar a realizar o meu.”
Roberto, além de ser um excelente escritor – veja aqui alguns títulos dele – é também empresário criador da Editora Gente, do Instituto Acelere, entre outros negócios.
Ele fala de ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, de ser útil. Ele fala de inovação, assunto que eu gosto, que as inovações são disruptivas. Um exemplo: quando o disquete foi substituído pelo CD, não adiantaria nada ter sido feito um disquete melhor, porque a inovação iria “comer” o disquete. Pensando no seu negócio, você está realmente tentando inovar ou tentando melhorar o seu disquete?
Meus amigos, esse foi o sumo que tirei das minhas anotações.
Ah, aqui tem um post que já escrevi sobre o NOW – baita evento do Shinyashiki que fui, agora em abril.
Se quiserem conversar mais, deixem seus comentários que lerei todos =)
Um abraço,
Carlos Eurico.